Ex-governador Mauro Carlesse se torna réu em ação criminal por aparelhamento na Polícia Civil do Tocantins.

O ex-governador Mauro Carlesse se tornou réu em uma ação criminal que envolve denúncias de aparelhamento na Polícia Civil do Tocantins para interferir em investigações de corrupção. Além dele, três ex-secretários e dez delegados também foram denunciados. A denúncia aponta uma série de fatos ocorridos a partir de 2018, quando Carlesse assumiu o governo do estado. Entre as ações investigadas estão a abertura de sindicâncias contra delegados que investigavam corrupção, as mudanças no comando de delegacias e grupos de combate à corrupção, e a criação de um Manual de Procedimentos que restringia as atividades dos delegados. Essas interferências na Polícia Civil fizeram parte de investigações que resultaram no afastamento e renúncia de Carlesse do cargo. As investigações foram então encaminhadas para a Justiça Estadual. O Ministério Público Estadual apura uma suposta estruturação da Polícia Civil para interferir e atrapalhar investigações de corrupção durante a gestão de Mauro Carlesse. A denúncia, aceita pela 3ª Vara Criminal de Palmas, detalha todo o processo de aparelhamento, envolvendo a substituição de delegados para prejudicar as investigações. Os réus citados na ação são alvo de acusações como participação em organização criminosa, abuso de poder e violação de dever. Além disso, é pedido pelo Ministério Público a perda dos cargos públicos e o pagamento de uma indenização de R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos. Mauro Carlesse está preso preventivamente desde dezembro de 2024, devido ao risco de fuga internacional. O ex-governador nega as acusações e é alvo de diversas outras investigações relacionadas a corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Janeiro 22, 2025 - 20:06
Janeiro 22, 2025 - 20:08
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Ex-governador Mauro Carlesse se torna réu em ação criminal por aparelhamento na Polícia Civil do Tocantins.

O ex-governador Mauro Carlesse se tornou réu em uma ação criminal que envolve denúncias de aparelhamento na Polícia Civil do Tocantins para interferir em investigações de corrupção. Além dele, três ex-secretários e dez delegados também foram denunciados.

A denúncia aponta uma série de fatos ocorridos a partir de 2018, quando Carlesse assumiu o governo do estado. Entre as ações investigadas estão a abertura de sindicâncias contra delegados que investigavam corrupção, as mudanças no comando de delegacias e grupos de combate à corrupção, e a criação de um Manual de Procedimentos que restringia as atividades dos delegados.

Essas interferências na Polícia Civil fizeram parte de investigações que resultaram no afastamento e renúncia de Carlesse do cargo. As investigações foram então encaminhadas para a Justiça Estadual.

O Ministério Público Estadual apura uma suposta estruturação da Polícia Civil para interferir e atrapalhar investigações de corrupção durante a gestão de Mauro Carlesse. A denúncia, aceita pela 3ª Vara Criminal de Palmas, detalha todo o processo de aparelhamento, envolvendo a substituição de delegados para prejudicar as investigações.

Os réus citados na ação são alvo de acusações como participação em organização criminosa, abuso de poder e violação de dever. Além disso, é pedido pelo Ministério Público a perda dos cargos públicos e o pagamento de uma indenização de R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos.

Mauro Carlesse está preso preventivamente desde dezembro de 2024, devido ao risco de fuga internacional. O ex-governador nega as acusações e é alvo de diversas outras investigações relacionadas a corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.