Durante a sessão ordinária na Câmara Municipal de Palmas, o vereador Carlos Amastha (PSB) reiterou seu pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue mais de R$ 200 milhões em despesas não registradas da gestão da ex-prefeita Cinthia Ribeiro. A falta de registro contábil dessas despesas levanta questões sobre a sua origem e legalidade, e Amastha acredita que é fundamental determinar a verdadeira dimensão do que ocorreu com esses recursos.
Amastha, que já havia feito esse pedido anteriormente, agora vê a necessidade de aprofundar a investigação. Ele afirmou que “o mais cabível seria efetivamente montar uma CPI para dar a dimensão real do que aconteceu com esse dinheiro”, enfatizando a importância da apuração antes de qualquer pagamento relacionado a essas despesas. O vereador argumentou que sem evidências concretas, nenhum pagamento deveria ser autorizado.
O vereador também abordou a responsabilidade da administração anterior e defendeu a suspensão de pagamentos até que a investigação seja concluída. Amastha mencionou que a Prefeitura de Palmas não deve tratar os recursos públicos como uma empresa privada, alertando que “estamos falando do dinheiro de mais de 330 mil habitantes”. Ele cobrou transparência e rigor em todo o processo de apuração e, em sua conclusão, enfatizou que “nenhuma dívida deve ser reconhecida até que se tenha uma verdadeira apuração do que aconteceu”.
Atualmente, o pedido de CPI se encontra em análise na Câmara, e o vereador Amastha solicitou que os líderes do Executivo e Legislativo se unam para garantir que não haja novos pagamentos sem a devida justificativa. A investigação irá apurar os gastos e responsabilizar os envolvidos, buscando assegurar a integridade das finanças públicas de Palmas.
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