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Adolescente suspeita de matar pai advogado se entrega à polícia em Gurupi
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Adolescente suspeita de matar pai advogado se entrega à polícia em Gurupi

Jovem de 17 anos foi entregue à custódia do sistema socioeducativo após cumprimento de mandado de internação.

Redação
Redação

5 de dezembro de 2025 ·

A adolescente de 17 anos apontada como suspeita de assassinar o próprio pai, o advogado Joselito de Carvalho Ferreira, de 48 anos, se apresentou à Polícia Civil na terça-feira (2). Ela estava acompanhada de seu advogado e de um representante legal. O crime ocorreu em 21 de novembro, em Gurupi, no sul do Tocantins.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a apresentação ocorreu na 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Gurupi. Foi cumprido o mandado de internação, e a adolescente foi entregue à custódia do Sistema Socioeducativo do Tocantins. As investigações seguem sob sigilo judicial por envolver menor de idade.

Detalhes do crime

O advogado Joselito de Carvalho Ferreira foi morto com golpes de faca no pescoço dentro de sua casa, localizada no setor Nova Fronteira. O corpo foi encontrado no quintal da residência, em uma poça de sangue.

Após o assassinato, a suspeita fugiu dirigindo um carro branco, que foi posteriormente localizado abandonado próximo ao Parque da Vaquejada. A informação de que ela teria entrado em uma área de mata fez com que equipes policiais realizassem buscas na região.

Reação da classe jurídica

A Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO), a Subseção de Gurupi e a Caixa de Assistência dos Advogados do Tocantins (CAATO) emitiram uma nota oficial de pesar. O documento expressa solidariedade aos familiares e amigos do advogado morto.

"A OAB/TO, a Subseção de Gurupi e a CAATO se solidarizam com familiares e amigos neste momento de dor, expressando sinceras condolências e desejando força e conforto para atravessarem essa perda irreparável", diz a nota.

Andamento do caso

O g1 não conseguiu estabelecer contato com o defensor da adolescente para obter mais informações sobre o caso ou a defesa. A Polícia Civil mantém o sigilo das investigações, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em casos que envolvem menores.

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