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Autor de roubo seguido de estupro é identificado pela Polícia Civil após sete anos de investigação
Boletim Diário

Autor de roubo seguido de estupro é identificado pela Polícia Civil após sete anos de investigação

Investigação da Delegacia de Repressão a Roubos identificou um dos autores do crime bárbaro em Araguaína

Palmas360
Palmas360
23 de outubro de 2025 ·

A Polícia Civil do Tocantins desvendou um crime hediondo ocorrido em 29 de outubro de 2018 no Setor Maracanã, em Araguaína, e indiciou um dos autores por roubo majorado e estupro. O caso foi solucionado sete anos após o ocorrido através de trabalho investigativo da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR).

Dois indivíduos armados invadiram a residência por volta das 20h, quando a proprietária e seu filho adolescente de 15 anos se preparavam para dormir. Os criminosos renderam as vítimas e as amarraram com cadarços de tênis antes de cometer os crimes.

Detalhes do crime

Enquanto um dos criminosos vasculhava a casa em busca de objetos, o outro permaneceu no quarto com a mulher e a obrigou a tirar a roupa, mantendo relação sexual forçada. O filho da vítima foi obrigado a assistir ao estupro da mãe enquanto estava amarrado no chão da sala.

Os criminosos adentraram pelos fundos da residência e portavam uma arma de fogo descrita como "pesada, possivelmente um revólver calibre .38, com cabo preto e cano cromado, mas sujo ou enferrujado". A arma foi apontada diretamente para o rosto da vítima durante a ação.

Investigação e identificação

O delegado-chefe da DRR, Felipe Crivelaro, explicou que o caso, inicialmente tratado por uma delegacia distrital, foi encaminhado para a especializada devido à gravidade. "Usando técnicas de investigação telemática, foi possível individualizar o indivíduo de iniciais V.C.M. (na época com 19 anos) como sendo o coautor", afirmou o delegado.

Em seu interrogatório, V.C.M. relatou que, quando o comparsa iniciou o estupro, "decidiu ir para o lado de fora da casa e aguardar, pois não queria ver aquela cena". Questionado sobre não ter tentado impedir o ato, o acusado disse que o comparsa "estava armado e era perigoso".

Enquadramento legal

O homem foi indiciado pela prática de roubo triplamente majorado e pelo crime de estupro na condição de garantidor. Segundo o delegado Crivelaro, "a partir do momento em que ele criou o risco proibido amarrando as vítimas, ele se tornou penalmente responsável por impedir o resultado, e não o fez".

O segundo autor do crime ainda não foi identificado, mas a Polícia Civil intensificou as diligências investigativas para localizá-lo. As investigações continuam para elucidar completamente o caso que chocou a população local pela forma brutal como foi executado.

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