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Gerente de fazenda é indiciado por castrar 13 bois de propriedade vizinha no Tocantins
Tocantins

Gerente de fazenda é indiciado por castrar 13 bois de propriedade vizinha no Tocantins

Homem de 54 anos confessou crime de maus-tratos após realizar procedimentos sem capacitação e sem consentimento do dono.

Redação
Redação

15 de dezembro de 2025 ·

Um gerente de fazenda de Monte Santo, no Tocantins, foi indiciado pela Polícia Civil por castrar 13 bois de uma propriedade vizinha sem autorização. O caso foi investigado pela 56ª Delegacia de Marianópolis após denúncia do dono dos animais.

O homem, de 54 anos, confessou o crime e alegou que tomou a atitude porque os animais invadiam a fazenda onde trabalhava, causando prejuízos. O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público para as providências legais cabíveis.

Procedimento causou lesões nos animais

Segundo o delegado José Lucas Melo, responsável pelas investigações, o gerente não tinha capacitação para realizar a castração. Os 13 bois ficaram com lesões devido ao procedimento feito sem nenhum tipo de higiene, caracterizando maus-tratos.

“Ele alegou que se incomodava quando os animais invadiam a propriedade, pois tinha que parar o que estava fazendo para pedir que o dono os buscasse”, explicou o delegado à reportagem.

Dona da fazenda pode ter que reparar prejuízo

A dona da fazenda onde o gerente trabalhava não foi responsabilizada criminalmente, pois, de acordo com a polícia, ela não teve conhecimento da ação do funcionário. No entanto, ela poderá ter que reparar o dano civilmente, visto que os maus-tratos foram cometidos por seu empregado.

Durante as investigações, também foram identificadas irregularidades no manejo e transporte dos animais. Um dos bois acabou morrendo, não em decorrência direta da castração, mas por ter sido colocado de forma inadequada em um veículo durante o retorno à fazenda de origem.

Próximos passos do caso

Com o inquérito concluído e o indiciamento formalizado, o caso segue para análise do Ministério Público do Estado do Tocantins (MP-TO), que decidirá sobre a denúncia e o encaminhamento ao Poder Judiciário. O g1 não conseguiu contato com a defesa do indiciado para obter um posicionamento.

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