Gosto estranho que ficava na boca’, relata vítima sobre chá suspeito oferecido por professor de canto preso
Um professor de canto no Tocantins é acusado de oferecer um 'chá' que conteria sêmen a alunas, gerando preocupações sobre segurança e abuso.
O caso curioso e alarmante de um professor de canto, Hallan Richard Morais, de 26 anos, que foi preso na última sexta-feira (25), levantou a polêmica após uma de suas alunas relatar que ele ofereceu um chá que supostamente continha sêmen. A jovem descreveu o sabor do líquido como 'estranho', afirmando que demorava a sair da boca. As acusações incluem não só a oferta da bebida, mas também a filmagem das alunas ingerindo o líquido, o que gera questões sérias sobre consentimento e abuso.
A aluna, que frequentou seis aulas com Hallan, revelou que o professor fez a oferta com a justificativa de que o chá ajudaria a melhorar as cordas vocais. O relato dela aponta que a bebida apresentada nas primeiras aulas tinha uma cor amarelada e consistência fina, mas nas aulas subsequentes, a bebida se tornou mais espessa e de cor branca. A jovem acreditava no professor, o que a levou a ingerir a substância. A polícia investiga também possíveis tentativas de violação sexual mediante fraude, além de estupro de vulnerável.
O caso ganhou novos contornos com a entrega de um HD externo contendo vídeos que mostram alunas ingerindo o suposto 'chá'. Essas evidências foram entregues pela família do suspeito à Polícia Civil, que também encontrou conteúdos pornográficos envolvendo crianças. Após a audiência de custódia, a prisão do professor foi convertida em preventiva, uma decisão motivada pela avaliação de risco à sociedade apresentada pelo juiz responsável. Enquanto isso, a Defensoria Pública do Tocantins garante a assistência legal ao acusado, que ainda não apresentou um advogado particular.
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