Júnior Geo cobra concurso público e critica falta de efetivo na Polícia Penal do Tocantins

Política 26 mar, 2025

O deputado estadual Professor Júnior Geo (PSDB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (25) para manifestar preocupação com a segurança nas unidades penais do Tocantins. Segundo o parlamentar, a sobrecarga imposta aos policiais penais é resultado da falta de efetivo, ocasionada pela ausência de concurso público no estado.

A solução para o problema está nas mãos do Estado, e ele precisa resolver essa situação”, afirmou Geo durante seu pronunciamento.

Sobrecarga e falta de efetivo

O deputado saiu em defesa dos policiais penais, ressaltando que o efetivo atual é insuficiente para atender à demanda e que o Estado tem pressionado os profissionais a cumprirem plantões extras, que, segundo ele, não são obrigatórios.

Estão cobrando dos policiais que venham cumprir plantões extras, sendo que esses plantões são facultativos. A justificativa do Estado para isso é justamente a falta de efetivo. A solução está clara: realizar concurso público”, destacou.

Falta de efetivo atinge diversas áreas

Geo alertou que a situação não se restringe apenas à Polícia Penal. De acordo com ele, a sobrecarga de trabalho também afeta outras corporações, como a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e até mesmo a Educação.

Querem obrigar judicialmente os policiais a fazerem plantões extras que não são obrigatórios. A sobrecarga de trabalho é consequência da falta de efetivo, e esse problema se repete em várias áreas do serviço público”, frisou o parlamentar.

Risco à segurança pública

O deputado também chamou a atenção para os riscos que a situação impõe tanto aos policiais quanto à sociedade.

A vida dos policiais penais, dos detentos e de todos os envolvidos corre risco diante dessa situação”, alertou Geo.

Impacto no Igeprev

Outro ponto levantado pelo parlamentar foi o impacto da falta de concurso público na Previdência Estadual. Ele argumentou que a alta quantidade de servidores contratados prejudica o Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev), já que esses trabalhadores contribuem para o INSS e não para o regime próprio do Estado.

“Os contratados recolhem contribuição previdenciária junto ao INSS. Como não são efetivos, deixam de contribuir com o Igeprev, gerando prejuízo ao instituto”, pontuou.

Júnior Geo reforçou a necessidade urgente de um concurso público para recompor o efetivo da Polícia Penal e de outras áreas essenciais no Tocantins. Até o momento, o Governo do Estado não se pronunciou sobre o assunto.

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