Justiça aceita denúncia e ex-vice-prefeito de Caseara vira réu por feminicídio
Gilman Rodrigues se tornou réu por feminicídio após a morte da namorada, Delvânia Campelo, que pediu socorro via WhatsApp durante as agressões.
Gilman Rodrigues da Silva foi oficialmente acusado de feminicídio pela morte de sua namorada, Delvânia Campelo da Silva. O crime, que ocorreu em 22 de março em uma chácara na zona rural de Caseara, envolveu agressões severas, onde a vítima foi atacada com um cabo de rodo, principalmente na região da nuca. Mesmo após ser socorrida e internada no Hospital Geral de Palmas por mais de 20 dias, Delvânia não resistiu aos ferimentos e veio a falecer em 11 de abril.
Durante o ocorrido, Delvânia conseguiu enviar mensagens de socorro em um grupo de WhatsApp, mas, segundo as investigações, Gilman respondeu às mensagens desmentindo sua namorada e afirmando que estava tudo bem. Após a briga, ele fugiu do local, deixando Delvânia inconsciente até que um caseiro encontrasse a vítima e chamasse a polícia.
A denúncia aceita pelo Tribunal de Justiça do Tocantins no dia 21 de maio é reflexo da gravidade do caso. A defesa de Gilman, que sustenta que ele agiu em legítima defesa, impetrou um habeas corpus para tentar reverter a prisão preventiva do acusado, que foi detido em 3 de abril. Os advogados argumentam que ele não representa risco à ordem pública e que sua prisão foi baseada em argumentos genéricos, destacando seu bom comportamento e estabilidade social.
O processo seguirá agora com os próximos passos a serem definidos pela Justiça, conforme a investigação avança. O juiz responsável é Marcelo Eliseu Rostirolla da 1ª Escrivania Criminal de Araguacema, e enquanto isso, Gilman Rodrigues permanece detido na Unidade Penal de Paraíso do Tocantins.
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