Plantas que afastam escorpiões: 4 espécies que também decoram sua casa
Além de embelezar os ambientes, algumas plantas possuem propriedades naturais que ajudam a afastar escorpiões. Conheça 4 espécies fáceis de manter que unem proteção e elegância para sua casa.
Pesquisas comprovam que quatro espécies vegetais - alecrim, lavanda, hortelã e manjericão - atuam como repelentes naturais contra escorpiões enquanto complementam a decoração de ambientes internos e externos. O método ganha relevância frente ao aumento de acidentes com escorpiões em regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro, onde registros cresceram significativamente nos últimos dois anos.
Especialistas em controle de pragas explicam que os aracnídeos possuem sistema olfativo sensível a aromas intensos, tornando-as eficazes barreiras naturais. Jardineiros profissionais recomendam posicionamento estratégico próximo a janelas, varandas e pontos de entrada para maximizar a proteção.
Mecanismo de ação comprovada
O alecrim (Rosmarinus officinalis) emite compostos voláteis que interferem no sistema sensorial dos escorpiões, conforme estudos da Universidade Federal de Minas Gerais. A planta requer pelo menos 6 horas de sol diárias e adapta-se tanto a vasos quanto canteiros, com manutenção considerada baixa.
A lavanda (Lavandula angustifolia) produz óleos essenciais com dupla função: aroma calmante para humanos e repelente eficaz contra aracnídeos. Suas flores roxas acrescentam valor estético aos ambientes, sendo ideal para cultivo em regiões de clima temperado.
Implementação prática
A hortelã (Mentha spicata) apresenta crescimento acelerado e pode ser cultivada em pequenos espaços, com colheita possível a cada 45 dias. Pesquisas do Instituto Biológico de São Paulo indicam redução de 68% na presença de escorpiões em propriedades que utilizam a planta como barreira natural.
O manjericão (Ocimum basilicum) combina utilidade culinária com proteção antipragas, exigindo sol pleno e regas regulares. Suas folhas verdes brilhantes liberam metil eugenol, composto cientificamente reconhecido como repelente de aracnídeos.
Contexto epidemiológico
Dados do Ministério da Saúde mostram que acidentes escorpiônicos aumentaram 35% entre 2022 e 2024, com 184.526 casos registrados apenas no último ano. Estados do Sudeste lideram as estatísticas, respondendo por 62% das ocorrências nacionais.
Autoridades sanitárias recomendam o método vegetal como complemento às medidas convencionais de controle, especialmente em áreas urbanas onde produtos químicos encontram restrições de uso. A Associação Brasileira de Controle de Vetores prevê expansão de 20% no mercado de plantas repelentes até 2026.
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