Terceiro envolvido em assassinato de pastores no Tocantins é preso pela Polícia Civil
Homem de 51 anos foi localizado em Luzimangues e suspeita é de que ele deu apoio logístico ao crime ocorrido em junho.
Um homem de 51 anos foi preso nesta quinta-feira (4) suspeito de participar do assassinato dos pastores Francilene de Sousa Reis e Silva e Dorvalino das Dores da Silva, em Pium, Tocantins. Ele é o terceiro envolvido preso no caso, acusado de dar apoio logístico ao crime ocorrido em junho de 2025.
A mandante, ex-nora do casal, e o executor, namorado dela, já estavam presos. Os nomes dos três suspeitos não foram divulgados pela polícia.
Detalhes da prisão e do envolvimento
O terceiro suspeito foi localizado em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. Durante o cumprimento do mandado de prisão, a polícia encontrou em sua casa a motocicleta utilizada para chegar ao local do crime.
As investigações apontam que ele conhecia a região do Assentamento Pericatu, onde o casal foi morto, e teria levado o veículo para o executor. Segundo a Polícia Civil, ele também recebeu um pagamento pelos serviços prestados, mas o valor não foi divulgado.
O relacionamento com os outros investigados teria surgido de um vínculo amoroso com uma parente da mandante. Após a prisão, o homem foi encaminhado para a Unidade Penal de Paraíso do Tocantins.
Cronologia do crime e das prisões
O casal de pastores foi assassinado na noite do dia 17 de junho de 2025. Testemunhas relataram ter visto um homem fugindo do local em uma moto. Os corpos foram encontrados pelo filho das vítimas.
A primeira prisão ocorreu em 26 de junho de 2025, quando a ex-nora foi detida em Joinville (SC). O suspeito de ser o executor foi preso em 26 de setembro de 2025, em uma operação conjunta das polícias do Tocantins e de Santa Catarina.
Motivação e desdobramentos do caso
O crime teria sido motivado porque a ex-nora não aceitava o fim do relacionamento com o filho dos pastores. Ela teria feito ameaças ao ex-marido e, em uma ocasião, se passou por um policial identificado como "Sargento Ferreira".
Após o término, ela iniciou um relacionamento com o homem que seria o executor. Juntos, viajaram de Santa Catarina para o Tocantins, onde ele conheceu a região do crime. A mulher retornou a SC, e o companheiro ficou no estado, período em que teria cometido os assassinatos.
Os suspeitos se reencontraram em Goiás e seguiram viagem até Joinville, onde foram localizados e presos. O terceiro envolvido permanece no Tocantins e agora aguarda as decisões da Justiça.
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