Tragédia na BR-226: Um mês depois da queda da ponte, famílias buscam por justiça e recuperação

Um mês se passou desde a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que unia as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) pela BR-226, levando consigo 14 vidas e deixando famílias enlutadas. Para o caminhoneiro José de Oliveira Fernandes, marido de Andreia Maria de Souza, de 45 anos, o período tem sido marcado pela dor da perda e pela tentativa de superação. O casal estava próximo de completar três anos juntos e planejava casar este mês de janeiro. No entanto, o destino reservou outro desfecho, com a tragédia que abalou a região. A queda da ponte no dia 22 de dezembro de 2024 resultou no desabamento de dez veículos carregados com defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, dificultando as buscas iniciais. Até o momento, 14 corpos foram resgatados, porém três pessoas ainda estão desaparecidas, incluindo o neto de Salmon Alves Santos. Para José, que reside em Brotas (SP), o retorno à rotina tem sido desafiador sem a presença da esposa, que compartilhava a mesma profissão. O apoio da empresa e o suporte dos sogros têm sido fundamentais nesse processo de luto e recomeço. A busca pelas vítimas continua, mas foi temporariamente suspensa devido à elevação do nível do Rio Tocantins causada pela liberação de água da Usina Hidrelétrica de Estreito. A expectativa é de retomada assim que as condições permitirem. A remoção dos materiais contaminantes no fundo do rio também está em andamento, com empresas especializadas coordenando as ações de limpeza. O legado da tragédia persiste, mas a esperança de justiça e recuperação permanece viva para as comunidades afetadas.

Janeiro 22, 2025 - 12:56
Janeiro 22, 2025 - 20:03
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Tragédia na BR-226: Um mês depois da queda da ponte, famílias buscam por justiça e recuperação

Um mês se passou desde a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que unia as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) pela BR-226, levando consigo 14 vidas e deixando famílias enlutadas.

Para o caminhoneiro José de Oliveira Fernandes, marido de Andreia Maria de Souza, de 45 anos, o período tem sido marcado pela dor da perda e pela tentativa de superação. O casal estava próximo de completar três anos juntos e planejava casar este mês de janeiro. No entanto, o destino reservou outro desfecho, com a tragédia que abalou a região.

A queda da ponte no dia 22 de dezembro de 2024 resultou no desabamento de dez veículos carregados com defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, dificultando as buscas iniciais. Até o momento, 14 corpos foram resgatados, porém três pessoas ainda estão desaparecidas, incluindo o neto de Salmon Alves Santos.

Para José, que reside em Brotas (SP), o retorno à rotina tem sido desafiador sem a presença da esposa, que compartilhava a mesma profissão. O apoio da empresa e o suporte dos sogros têm sido fundamentais nesse processo de luto e recomeço.

A busca pelas vítimas continua, mas foi temporariamente suspensa devido à elevação do nível do Rio Tocantins causada pela liberação de água da Usina Hidrelétrica de Estreito. A expectativa é de retomada assim que as condições permitirem.

A remoção dos materiais contaminantes no fundo do rio também está em andamento, com empresas especializadas coordenando as ações de limpeza. O legado da tragédia persiste, mas a esperança de justiça e recuperação permanece viva para as comunidades afetadas.