Carlos Amastha e Ciro Gomes casos parecidos? possíveis manobras políticas em operações policiais

Maio 24, 2024 - 13:26
Maio 24, 2024 - 13:38
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Carlos Amastha e Ciro Gomes casos parecidos? possíveis manobras políticas em operações policiais

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, negou qualquer ligação com os supostos desvios no PreviPalmas e classificou a ação da Polícia Federal, realizada nesta sexta-feira (24), como uma manobra política. A operação investiga a possível direção de decisões para a aplicação de R$ 50 milhões em fundos sem liquidez, resultando em um prejuízo estimado de R$ 74 milhões para o município. Segundo a assessoria jurídica de Amastha, ele não é citado na operação e lamenta que seu nome tenha sido associado a práticas ilegais. A nota emitida pelo ex-prefeito reforça sua inocência e reafirma sua postura ética e comprometida com a transparência nas ações públicas.

Ao longo de sua carreira política, Carlos Amastha sempre defendeu a integridade e a correta aplicação dos recursos públicos. Ele se coloca à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e esclarecer qualquer dúvida que possa surgir a respeito das acusações infundadas feitas contra ele. A operação da Polícia Federal no PreviPalmas, no entanto, acontece sete anos após as primeiras denúncias de irregularidades nas aplicações, levantando questões sobre a motivação e o timing da ação.

Situação comparada ao caso de Ciro Gomes, que recentemente teve uma ação da Polícia Federal contra ele anulada. Em fevereiro de 2022, Ciro Gomes foi alvo da Operação Colosseum, que investigava supostos desvios de verbas e pagamento de propinas na reforma da Arena Castelão, em Fortaleza, entre 2010 e 2013. A operação também envolveu o senador Cid Gomes e Lúcio Gomes, irmãos de Ciro.

Por unanimidade, a Quarta Turma do Tribunal Regional da 5ª Região (TRF-5) anulou, a ação de busca e apreensão da Polícia Federal contra Ciro Gomes, alegando que a operação não poderia ter ocorrido tantos anos após os fatos investigados. Ciro celebrou a decisão nas redes sociais, afirmando que “honra o judiciário brasileiro” e que sempre acreditou que a verdade e a justiça prevaleceriam sobre “o arbítrio, a manipulação e a prepotência”.

A Operação Colosseum investigava um possível pagamento de R$ 11 milhões em propinas durante o processo de licitação das obras da Arena Castelão. Ciro Gomes chamou a operação de “aberração” e questionou o sentido de uma busca e apreensão contra uma figura pública por fatos ocorridos anos antes.