Ex-PM preso por sequestro e assassinato em Maracanaú (CE)
Um ex-policial militar foi preso pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD), na última quarta-feira (22), por suspeita de participar do sequestro e do assassinato de um homem em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em 2022. O corpo da vítima nunca foi encontrado. Três PMs da Ativa também respondem pelo crime. Um mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI) contra Francisco Danis de Oliveira Nascimento. "Ele é acusado de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver de Clezio Nascimento de Oliveira, crime ocorrido em Maracanaú/CE, em novembro de 2022", confirmou a CGD, em nota. A prisão contou com apoio técnico e operacional da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) e de equipes do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas do Ceará (CPRaio), do Comando Tático Motorizado (Cotam) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Ceará (PMCE). A CGD afirmou ainda que o ex-PM já foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) pelos crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver, que tiveram Clezio de Oliveira como vítima. Danis também responde a outro processo criminal por homicídio, ocorrido em Aquiraz, em 2013. O acusado foi excluído dos quadros da Polícia Militar do Ceará em 2011, após a Justiça derrubar um mandado de segurança que garantia vagas na Corporação para Francisco Danis e outros dois homens. Um processo com pedido de Reintegração tramita no Poder Judiciário desde 2012. Três policiais militares também já haviam sido presos pela CGD, por suspeita de participação no sequestro e assassinato de Clezio Nascimento de Oliveira. As autoridades ainda procuram por um quinto suspeito - que não é policial - por atuar nos crimes. Os soldados Francisco Ronaldo Sales e Gabriel Neves Cabral foram detidos na Operação Alto Alegre, deflagrada pela DAI em março de 2023 - ocasião em que também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Já a PM Maria Aline do Nascimento Rodrigues foi presa em novembro de 2022. Entretanto, a Justiça Estadual decidiu converter as prisões preventivas de Francisco Sales e Maria Aline em prisão domiciliar. Os três PMs também foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará e viraram réus no processo criminal, com a decisão da Justiça Estadual de receber a denúncia. Conforme a denúncia do MPCE, na tarde de 7 de novembro de 2022, na Rua Martins de Lima, bairro Alto Alegre, em Maracanaú, Clezio Nascimento de Oliveira, de 32 anos, "foi sequestrado à força por quatro pessoas, todas utilizando modus operandi de agentes de segurança pública". As investigações descobriram ainda que a placa filmada era "clonada" (ou seja, a placa verdadeira do automóvel era outra) e que o veículo utilizado na ação criminosa pertencia a uma familiar de Maria Aline. Na denúncia, o MPCE disse que "a vítima Clézio fazia uso de tornozeleira eletrônica, mas no dia do fato criminoso, o sinal foi interrompido logo no inicio da ação criminosa". A esposa de Clezio afirmou à Polícia que ele emprestava dinheiro a juros (o que caracteriza agiotagem) e que o mesmo havia sido preso pela última vez há 8 meses, mas desconhecia se ele pertencia a alguma facção criminosa. O corpo da vítima nunca foi encontrado. Três PMs da Ativa também respondem pelo crime.
Um ex-policial militar foi preso pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD), na última quarta-feira (22), por suspeita de participar do sequestro e do assassinato de um homem em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em 2022. O corpo da vítima nunca foi encontrado. Três PMs da Ativa também respondem pelo crime. Um mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI) contra Francisco Danis de Oliveira Nascimento. "Ele é acusado de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver de Clezio Nascimento de Oliveira, crime ocorrido em Maracanaú/CE, em novembro de 2022", confirmou a CGD, em nota. A prisão contou com apoio técnico e operacional da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) e de equipes do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas do Ceará (CPRaio), do Comando Tático Motorizado (Cotam) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Ceará (PMCE). A CGD afirmou ainda que o ex-PM já foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) pelos crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver, que tiveram Clezio de Oliveira como vítima. Danis também responde a outro processo criminal por homicídio, ocorrido em Aquiraz, em 2013. O acusado foi excluído dos quadros da Polícia Militar do Ceará em 2011, após a Justiça derrubar um mandado de segurança que garantia vagas na Corporação para Francisco Danis e outros dois homens. Um processo com pedido de Reintegração tramita no Poder Judiciário desde 2012. Três policiais militares também já haviam sido presos pela CGD, por suspeita de participação no sequestro e assassinato de Clezio Nascimento de Oliveira. As autoridades ainda procuram por um quinto suspeito - que não é policial - por atuar nos crimes. Os soldados Francisco Ronaldo Sales e Gabriel Neves Cabral foram detidos na Operação Alto Alegre, deflagrada pela DAI em março de 2023 - ocasião em que também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Já a PM Maria Aline do Nascimento Rodrigues foi presa em novembro de 2022. Entretanto, a Justiça Estadual decidiu converter as prisões preventivas de Francisco Sales e Maria Aline em prisão domiciliar. Os três PMs também foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará e viraram réus no processo criminal, com a decisão da Justiça Estadual de receber a denúncia. Conforme a denúncia do MPCE, na tarde de 7 de novembro de 2022, na Rua Martins de Lima, bairro Alto Alegre, em Maracanaú, Clezio Nascimento de Oliveira, de 32 anos, "foi sequestrado à força por quatro pessoas, todas utilizando modus operandi de agentes de segurança pública". As investigações descobriram ainda que a placa filmada era "clonada" (ou seja, a placa verdadeira do automóvel era outra) e que o veículo utilizado na ação criminosa pertencia a uma familiar de Maria Aline. Na denúncia, o MPCE disse que "a vítima Clézio fazia uso de tornozeleira eletrônica, mas no dia do fato criminoso, o sinal foi interrompido logo no inicio da ação criminosa". A esposa de Clezio afirmou à Polícia que ele emprestava dinheiro a juros (o que caracteriza agiotagem) e que o mesmo havia sido preso pela última vez há 8 meses, mas desconhecia se ele pertencia a alguma facção criminosa. O corpo da vítima nunca foi encontrado. Três PMs da Ativa também respondem pelo crime.