Incêndios na Ilha do Bananal ameaçam comunidades indígenas e biodiversidade.

Os incêndios na Ilha do Bananal representam uma ameaça não apenas para a vegetação e animais do ecossistema, mas também para as aldeias indígenas da região. Moradores locais se revezam para evitar que as chamas atinjam as casas, uma vez que já houve destruição de casas e até mesmo uma escola. De acordo com o Ibama, a área queimada na ilha é quase cinco vezes maior que a cidade de São Paulo, com 720 mil hectares atingidos somente em 2024. As comunidades do povo Karajá estão cercadas pelo fogo, dificultando o combate devido à inacessibilidade terrestre em muitas áreas. A situação é agravada pela falta de aeronaves, o que impede que as equipes de brigadistas enfrentem diretamente os focos de incêndio. Com incêndios florestais de grandes proporções por toda a ilha, rios e lagos estão secos e animais tentam fugir da destruição. As queimadas impactam não apenas a flora e fauna locais, mas também os biomas brasileiros, conforme destaca a bióloga Nathalie Citeli. Os esforços para combater os incêndios estão concentrados na abertura de linhas de defesa para separar as áreas atingidas, como explica Ueslei Pedro Leal, chefe de operações do ICMBio.

Setembro 20, 2024 - 06:10
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Incêndios na Ilha do Bananal ameaçam comunidades indígenas e biodiversidade.

Os incêndios na Ilha do Bananal representam uma ameaça não apenas para a vegetação e animais do ecossistema, mas também para as aldeias indígenas da região. Moradores locais se revezam para evitar que as chamas atinjam as casas, uma vez que já houve destruição de casas e até mesmo uma escola.

De acordo com o Ibama, a área queimada na ilha é quase cinco vezes maior que a cidade de São Paulo, com 720 mil hectares atingidos somente em 2024. As comunidades do povo Karajá estão cercadas pelo fogo, dificultando o combate devido à inacessibilidade terrestre em muitas áreas.

A situação é agravada pela falta de aeronaves, o que impede que as equipes de brigadistas enfrentem diretamente os focos de incêndio. Com incêndios florestais de grandes proporções por toda a ilha, rios e lagos estão secos e animais tentam fugir da destruição.

As queimadas impactam não apenas a flora e fauna locais, mas também os biomas brasileiros, conforme destaca a bióloga Nathalie Citeli. Os esforços para combater os incêndios estão concentrados na abertura de linhas de defesa para separar as áreas atingidas, como explica Ueslei Pedro Leal, chefe de operações do ICMBio.