Combate a Incêndios na Ilha do Bananal: A Situação Atual e os Desafios enfrentados.
A operação de combate a incêndios na Mata do Mamão, dentro da Ilha do Bananal, está prestes a ser encerrada. Após meses de queimadas que devastaram a região, apenas 3% dos 110 mil hectares da área total permanecem preservados, o equivalente a menos de 4 mil hectares. Com a chegada das chuvas, a expectativa é que os focos de incêndio sejam controlados. Segundo o ICMBio, as ações de combate devem continuar em outras áreas da Ilha do Bananal, mas na Mata do Mamão, conforme afirmado por Ueslei Pedro Leal de Araujo, chefe de operações da brigada, "não tem mais o que queimar". Desde julho, uma força-tarefa entre órgãos ambientais tem atuado na região, porém, os incêndios já devastaram mais da metade da ilha. As condições climáticas extremas, com altas temperaturas, dificultaram as estratégias de combate, somadas à baixa umidade, ventos intensos e alto nível de degradação da Mata do Mamão. As dificuldades logísticas e o apoio intermitente de aeronaves também prejudicaram o combate aos incêndios. De acordo com o Ibama, a área queimada em toda a Ilha do Bananal é quase cinco vezes maior que a cidade de São Paulo, totalizando mais de 720 mil hectares atingidos por incêndios em 2024. Além disso, os incêndios ameaçam não apenas a vegetação e os animais, mas também as aldeias indígenas da região, afetando moradores e causando prejuízos irreparáveis.
A operação de combate a incêndios na Mata do Mamão, dentro da Ilha do Bananal, está prestes a ser encerrada. Após meses de queimadas que devastaram a região, apenas 3% dos 110 mil hectares da área total permanecem preservados, o equivalente a menos de 4 mil hectares. Com a chegada das chuvas, a expectativa é que os focos de incêndio sejam controlados.
Segundo o ICMBio, as ações de combate devem continuar em outras áreas da Ilha do Bananal, mas na Mata do Mamão, conforme afirmado por Ueslei Pedro Leal de Araujo, chefe de operações da brigada, "não tem mais o que queimar". Desde julho, uma força-tarefa entre órgãos ambientais tem atuado na região, porém, os incêndios já devastaram mais da metade da ilha.
As condições climáticas extremas, com altas temperaturas, dificultaram as estratégias de combate, somadas à baixa umidade, ventos intensos e alto nível de degradação da Mata do Mamão. As dificuldades logísticas e o apoio intermitente de aeronaves também prejudicaram o combate aos incêndios.
De acordo com o Ibama, a área queimada em toda a Ilha do Bananal é quase cinco vezes maior que a cidade de São Paulo, totalizando mais de 720 mil hectares atingidos por incêndios em 2024. Além disso, os incêndios ameaçam não apenas a vegetação e os animais, mas também as aldeias indígenas da região, afetando moradores e causando prejuízos irreparáveis.