Putin propõe criar aliança militar que rivalize com a Otan e inclui o Brasil - Novas fronteiras de segurança mundial
Nos últimos dias, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, vem reforçando a ideia de formar uma aliança militar liderada por Moscou na Eurásia para competir com a Otan. O líder russo sugeriu que o BRICS, bloco econômico do qual o Brasil faz parte, participe das discussões. Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, seria um grupo de defesa coletiva que incluiria outros blocos como a Organização para Cooperação de Xangai, a Comunidade dos Estados Independentes e a União Econômica Eurasiática. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, também confirmou essa intenção, afirmando que a aliança seria responsável pela segurança eurasiática. Embora os membros do BRICS tenham sido mencionados para integrar as conversas, o mapa de aliados idealizado pelo Kremlin é regionalizado, com maior foco nas nações do Sudeste Asiático. Esta nova estrutura de segurança proposta por Putin ampliaria a OTSC, atual resposta russa à Otan, e poderia contar com a adesão de países como Coreia do Norte e Vietnã. A criação dessa aliança militar é vista como uma forma de contrapor as iniciativas ocidentais no cenário global e fortalecer a influência de Moscou. A proposta de Putin tem gerado debates e especulações sobre o futuro das relações entre as potências mundiais e o papel do Brasil nesse novo cenário de segurança internacional.
Nos últimos dias, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, vem reforçando a ideia de formar uma aliança militar liderada por Moscou na Eurásia para competir com a Otan. O líder russo sugeriu que o BRICS, bloco econômico do qual o Brasil faz parte, participe das discussões. Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, seria um grupo de defesa coletiva que incluiria outros blocos como a Organização para Cooperação de Xangai, a Comunidade dos Estados Independentes e a União Econômica Eurasiática.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, também confirmou essa intenção, afirmando que a aliança seria responsável pela segurança eurasiática. Embora os membros do BRICS tenham sido mencionados para integrar as conversas, o mapa de aliados idealizado pelo Kremlin é regionalizado, com maior foco nas nações do Sudeste Asiático.
Esta nova estrutura de segurança proposta por Putin ampliaria a OTSC, atual resposta russa à Otan, e poderia contar com a adesão de países como Coreia do Norte e Vietnã. A criação dessa aliança militar é vista como uma forma de contrapor as iniciativas ocidentais no cenário global e fortalecer a influência de Moscou.
A proposta de Putin tem gerado debates e especulações sobre o futuro das relações entre as potências mundiais e o papel do Brasil nesse novo cenário de segurança internacional.