TJTO solicita 'inspeção extraordinária' do CNJ após investigações da Polícia Federal

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) solicitou uma 'inspeção extraordinária' do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após as investigações da Polícia Federal que envolvem desembargadores, juízes, servidores e outros agentes públicos. O ofício enviado ao CNJ pede que o procedimento seja realizado com a 'maior brevidade possível'. O documento foi assinado pela presidente do TJTO, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, e pela desembargadora Ângela Maria Ribeiro Prudente, vice-presidente, ambas citadas na decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a Operação Máximus. No ofício enviado à Corregedoria Nacional, as desembargadoras justificaram a necessidade da inspeção para afastar danos à imagem e credibilidade do Poder Judiciário do estado, ressaltando a importância de avaliações nos âmbitos administrativo e judicial, de acordo com os apontamentos dos inquéritos policiais em andamento no STJ. A Polícia Federal afastou o desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e o juiz José Maria Lima, além de prender o filho de Helvécio, Thales André Pereira Maia, e o advogado Thiago Sulino de Castro, durante a Operação Máximus. Mais de 60 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas e gabinetes de magistrados. O ofício enviado à Corregedoria Nacional mencionou que as buscas tinham o objetivo de reunir informações que possam contribuir com as investigações em andamento. Enquanto isso, a Corregedoria Geral da Justiça do Tocantins (CGJUS) está investigando as denúncias relacionadas a juízes de primeiro grau do Poder Judiciário estadual.

agosto 31, 2024 - 19:10
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TJTO solicita 'inspeção extraordinária' do CNJ após investigações da Polícia Federal

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) solicitou uma 'inspeção extraordinária' do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após as investigações da Polícia Federal que envolvem desembargadores, juízes, servidores e outros agentes públicos. O ofício enviado ao CNJ pede que o procedimento seja realizado com a 'maior brevidade possível'.

O documento foi assinado pela presidente do TJTO, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, e pela desembargadora Ângela Maria Ribeiro Prudente, vice-presidente, ambas citadas na decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a Operação Máximus.

No ofício enviado à Corregedoria Nacional, as desembargadoras justificaram a necessidade da inspeção para afastar danos à imagem e credibilidade do Poder Judiciário do estado, ressaltando a importância de avaliações nos âmbitos administrativo e judicial, de acordo com os apontamentos dos inquéritos policiais em andamento no STJ.

A Polícia Federal afastou o desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e o juiz José Maria Lima, além de prender o filho de Helvécio, Thales André Pereira Maia, e o advogado Thiago Sulino de Castro, durante a Operação Máximus. Mais de 60 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas e gabinetes de magistrados.

O ofício enviado à Corregedoria Nacional mencionou que as buscas tinham o objetivo de reunir informações que possam contribuir com as investigações em andamento. Enquanto isso, a Corregedoria Geral da Justiça do Tocantins (CGJUS) está investigando as denúncias relacionadas a juízes de primeiro grau do Poder Judiciário estadual.