Brigadistas e indígenas se unem para resgatar pirarucus na Ilha do Bananal

Recentemente, a Ilha do Bananal tem enfrentado um grave problema devido ao período de estiagem que está causando a seca dos lagos na região, levando à morte de diversas espécies de peixes, principalmente os pirarucus. Diante desse cenário desolador, brigadistas e indígenas uniram forças em uma força-tarefa para resgatar os animais que ainda estão lutando para sobreviver. As imagens registradas por indígenas locais mostram o impacto dessa seca, com lamaçal e poças de água que antes eram o lar desses peixes. Alguns pirarucus foram encontrados mortos, o que representa uma perda significativa para as comunidades que dependem desses animais para sua subsistência na maior ilha de água doce do mundo. A equipe de brigadistas do Ibama tem se dedicado a salvar esses peixes no lago Bananal, localizado no interior da terra indígena em Formoso do Araguaia. Com seis meses sem chuva, a vegetação e os animais têm sofrido com a seca e o fogo, como evidenciado pela dificuldade de um veado em busca de água e alimento em meio ao lamaçal. Diante da gravidade da situação, um tanque foi improvisado em uma caminhonete para transportar os pirarucus resgatados até o rio mais próximo, já que o seu habitat natural secou. Cada peixe pode pesar até 15 quilos, e após o resgate, eles são liberados para se readaptarem ao novo ambiente. Esse resgate foi acompanhado por Donizeth Javaé, um brigadista local que cresceu à beira do lago e se entristece com a atual situação do meio ambiente. Segundo análises do Cemaden, o Brasil enfrenta a maior seca já registrada, impactando de forma generalizada o país e acentuando os desafios enfrentados pela natureza e pelas comunidades locais.

Setembro 4, 2024 - 21:40
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Brigadistas e indígenas se unem para resgatar pirarucus na Ilha do Bananal

Recentemente, a Ilha do Bananal tem enfrentado um grave problema devido ao período de estiagem que está causando a seca dos lagos na região, levando à morte de diversas espécies de peixes, principalmente os pirarucus. Diante desse cenário desolador, brigadistas e indígenas uniram forças em uma força-tarefa para resgatar os animais que ainda estão lutando para sobreviver.

As imagens registradas por indígenas locais mostram o impacto dessa seca, com lamaçal e poças de água que antes eram o lar desses peixes. Alguns pirarucus foram encontrados mortos, o que representa uma perda significativa para as comunidades que dependem desses animais para sua subsistência na maior ilha de água doce do mundo.

A equipe de brigadistas do Ibama tem se dedicado a salvar esses peixes no lago Bananal, localizado no interior da terra indígena em Formoso do Araguaia. Com seis meses sem chuva, a vegetação e os animais têm sofrido com a seca e o fogo, como evidenciado pela dificuldade de um veado em busca de água e alimento em meio ao lamaçal.

Diante da gravidade da situação, um tanque foi improvisado em uma caminhonete para transportar os pirarucus resgatados até o rio mais próximo, já que o seu habitat natural secou. Cada peixe pode pesar até 15 quilos, e após o resgate, eles são liberados para se readaptarem ao novo ambiente.

Esse resgate foi acompanhado por Donizeth Javaé, um brigadista local que cresceu à beira do lago e se entristece com a atual situação do meio ambiente. Segundo análises do Cemaden, o Brasil enfrenta a maior seca já registrada, impactando de forma generalizada o país e acentuando os desafios enfrentados pela natureza e pelas comunidades locais.